Com investimento público-privado de aproximadamente R$ 6,7 milhões, a plataforma está sob liderança do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
Por Redação
Envolvendo institutos de pesquisa, universidades públicas, fundação, cooperativa e empresas paulistas, a Plataforma Biotecnológica Integrada de Ingredientes Saudáveis (PBIS), proposta do Núcleo de Pesquisa Orientada a Problemas (NPOP), sob liderança do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, tem a missão de integrar sistemas produtivos e aplicar processos biotecnológicos sustentáveis para produção de alimentos usando matérias-primas nacionais e aproveitando subprodutos da agroindústria.
"É um modelo de trabalho que existe em outros países considerando a tríplice hélice de inovação, envolvendo governo, pesquisa pública e iniciativa privada, o que tem gerado no mundo resultados mais eficientes e rápidos por considerar as demandas e os problemas do sistema produtivo e da sociedade para concretizar pesquisas e desenvolvimentos. O setor privado envolvido será beneficiado por estar perto do conhecimento e integrar o comitê executivo e estratégico que direciona as pesquisas", explicou a gestora executiva da PBIS, Gisele Camargo, diretora de Programação de Pesquisa e vice-diretora do Ital, em entrevista para a repórter Jaqueline Harumi, publicada no portal do Ital. "Tudo foi pensando para conseguirmos no final tecnologias, produtos e processos que tragam maior competitividade para as indústrias que atuam no setor de alimentos e bebidas, de forma que possam gerar resultados para o País como emprego e renda", complementou Camargo.
Com investimento público-privado de aproximadamente R$ 6,7 milhões ao longo de cinco anos, a PBIS, que está alinhada aos objetivos do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) 2011-2022, e da Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade e pela Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) foi aprovada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) no Edital Ciência para o Desenvolvimento no dia 22 de dezembro de 2020.
O Núcleo de Pesquisa Orientada a Problemas conta com profissionais do Instituto Agronômico (IAC) e o Instituto de Economia Agrícola (IEA), assim como a Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Escola de Engenharia de Lorena (EEL) e o Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP) e a Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Assis; além da cooperativa agrícola Coplana, as empresas privadas Dori Alimentos e Jacto e a Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia.
Fonte: Ital