Economia e consumo de água mais pura foi promovida pela Coordenadoria de Meio Ambiente em conjunto com a Coordenadoria das Unidades de Lazer sob a gestão da atual Diretoria Executiva
Por Andréa Ascenção
Atualmente, a Unidade de Lazer AFPESP Termas de Ibirá é abastecida com água originária de dois poços artesianos, que captam o recurso natural armazenado nos lençóis freáticos. A unidade ainda conta com abastecimento realizado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), mas apenas em casos excepcionais, como quando ocorre um pico de consumo ou períodos de manutenção dos poços.
Ao utilizar os poços artesianos, que, juntos, possuem vazão total de 1.863 m³ mensal, a AFPESP pode economizar, em média, R$ 20.000,00 por mês. Outra vantagem, apontada pela Coordenadoria de Meio Ambiente, é que: “a água dos poços é mais natural, porque ela não precisa passar por tantos processos de tratamento quanto a água da rua, tampouco precisa percorrer a tubulação da rede pública, onde estaria sujeita a impurezas. Então, ela chega direto, com as propriedades perfeitas para consumo. Adicionamos apenas cloro na água”.
Volume de água
A licença para uso doméstico do poço artesiano localizado no estacionamento da Unidade de Lazer AFPESP Termas de Ibirá foi renovada pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE). Considerando um balanço hídrico fornecido por geólogo contratado pela AFPESP, a média do consumo humano de água, o número de caixas d’ água na unidade e de pessoas que circulam pela área, o DAEE estipulou o uso máximo de 36 m³ de água por dia.
Já o poço artesiano próximo ao restaurante da unidade, que estava inutilizado desde 2017, ganhou uma bomba nova, foi desinfetado, modernizado de acordo com as normas vigentes do DAEE e, por fim, reativado. Agora, pode fornecer até 26,10 m³ de água por dia.
“Os dois poços artesianos estão regularizados e abastecendo a unidade com água pura para o consumo humano, ou seja, com água potável, além do uso sanitário e para enchimento das piscinas”, disse Álvaro Gradim, presidente da AFPESP, que também reafirmou o compromisso da Diretoria Executiva com o meio ambiente e a gestão econômico-financeira da entidade. “Hoje, mesmo que nós não utilizemos a água da rua, pagamos uma taxa mínima de consumo, no valor de R$ 52,00, que nos permite recorrer à Sabesp em casos excepcionais; além da taxa de coleta de esgoto, que evita a poluição dos córregos, rios e mares”, explicou Gradim.